Tua voz que minha mente invade
Me seduz como uma música
Como um canto de sereia
Que dos mares vem à tona
Carregando nas escamas
Desenhos de rosas vermelhas
Vermelhas rosas roseiras
Enfeitam agora teu corpo
De pétalas soltas ao vento
Que cai lentamente em teu rosto
Desenha teu seio e sombreia
Teu rosto com um pincel morto
De cores exuberantes
Nas palhas a que fiz o quadro
Que torto preguei na parede
No pêndulo penso do peito
Que em mim se faz hospedeiro