No meio da tormenta, toda a tribo estava atenta
Ao que iria acontecer
Todos já sabiam que não veriam o brilho do sol
Ao amanhecer
E como na profecia, era meio dia e não havia
Nenhum clarão
Apenas as palavras se dispersavam
Na escuridão
Quando se foi a chuva, uma nuvem rubra ficou no céu
Sem trovejar, lá permaneceu
Depois do breu, sem se quer mudar
Aquela pequena nuvem, para aquela tribo
Era abrigo para um novo lugar
Depois de um certo tempo, os olhos atentos da nuvem
Viram os seus
Os olhos da nuvem rubra não se assustam com a
multidão
Que reverencia muitas oferendas para agradecer
E quem sabe um dia eles possam ver a luz do trovão