Não chames pelo meu nome
Nem toques na minha noite
De madrugadas diversas
Deixa morrer o silêncio
Da fantasia dos sonhos
Às sinfonias dispersas
Não chames pelo meu nome
Nem traduzas os sentidos
Do meu corpo feito dia
Deixa correr pelas fontes
De mares nunca alcançados
Meus rosários d’agonia
Não chames pelo meu nome
Nem te lembres de voltar
Na esquina do pensamento
Deixa voar meu passado
De vento soprando leve
O meu nome de lamento