De repente toda mágica se acabou e na nossa casinha apertada
Tá sobrando espaço tá faltando graça
Tô sobrando num sobrado sem ventilador
Vai dizer, que nossas preces não alcançaram o céu
Coração, que inda vem me perguntar o que conteceu
Contece seu rosto por acaso inda tem o gosto meu
Com duas conchas nas mãos, vem vestida de ouro e poeira
Falando de um jeito maneira
Da lua, da estrela e de um certo mal
Que agora acompanha seu dia, e pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço, recanto e despeço da magia que balança o mundo
Bailarina, soldado de chumbo
Bailarina, soldado de chumbo
Beijo e dor
Bailarina, soldado de chumbo
Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé
Sem teu carinho guardado soldado de chumbo não fica de pé
Nossa casinha vazia parece pequena sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé