Paguei o pedágio da vida;
E nem sei, aonde vou chegar;
E as correntes vão, e as correntes vêm;
São doze horas, e até agora nada aconteceu;
E as correntes vão, e as correntes vêm;
Enorme retrocesso, perda e abuso;
A vida não é mais, como devia ser;
O dia e a noite, nascendo em um só horizonte;
E as correntes vão, e as correntes vêm;
Tudo deixado de ponta cabeça;
As portas abertas na mente;
São devaneios, que me vêm à cabeça;
E as correntes vão, e as correntes vêm.