Refrão:
Tô de mal com a vida já não sei o que fazer com tanta solidão
A mulher me abandonou, me fez de pano de chão,
Me trocou por um panaca que diz ser o seu patrão
Agora sai todo dia de carrão importado, toma banho de banheira
Anda cheia de empregados e faz o que "dá na teia",
Enquanto eu encho a cara bebo a semana inteira
Estrofe:
Ela saia trabalhar, que moça mais faceira,
Quando chegava em casa sempre naquela canseira
Eu pedia ela dizia dar duro todo dia com o patrão em cima dela
Eu com pena da coitada me matava de trabalhar,
Com o dinheiro que ganhava nem dava pra bajular
Enquanto ela e o patrão que parecia um bobão
viviam sempre a me enganar.