Respiro o luar por entre linces
E elefantes a cantar
Cravei sinais pelo meu corpo
Com punhais só pra lembrar de quem sou
Nunca me perco entre os galhos esparsos
Sorrisos loucos
Me ligo em voar
Por todo espaço, cores, formas ao rodar
Caí em espiral
Jamais voltei para os seus braços cansados
Líquido abraço
De olhos fechados
Pisando em pregos no seu altar
Vivendo pragas de amor
Derreto a calma
Fuligem, brasa
Trago a luz
Trago a cor
Seu calor
Seu amor