E sempre que vê
Aquele senhor sentado na praça
Fumando seu cachimbo diário
Sem perceber
Que o mundo aqui fora gira
Em torno do umbigo do rei
Que o laço daquela menina
Amarra mais do que se vê
E nunca me vê
Analisando aquela vidinha
Que é menos do que se encomenda
Para viver
Levanta desse banco velho
Se liga e me ajude a gritar
O que ninguém mais vê
E sempre que vê
Aquele senhor sentado na praça
Lendo seu jornal diário
Sem perceber
Que o mundo aqui fora gira
Em torno do umbigo do rei
Que a gravata daquele cara
Amarra mais do que se vê
Mais do que se vê (3x)