Não é, nunca foi e nunca será
Sua retórica pra eles sempre foi de invejar
Sua argumentação que vem no modo singular
Sublime definição sem intenção de ostentar
Moleque, levanta, você tem potencial
Em meio ao chão de terra e barraco de pal
Flertando com a gramática nunca de forma estática
Levam minha súplica ao status de dramática
Bom seria se todos entendessem o poder que tem
E a riqueza que trazem de onde sua descendência vem
Plausível, é subir de nível, na vida rústica
Arte cênica, na vida cívica, faz com que minha música
Seja direcionada, a todas as quebradas
Pra que tu não seja o próximo em uma cela trancada
Todo sangue derramado pelos teus antepassados
No momento da tua atenção tá sendo consumado
Teu talento é capaz de te fazer mudar de vida
Independente de qual seja a caminhada escolhida
Acredite nas batidas do seu coração
Você é um diamante pronto pra lapidação
Refrão
É Você Contrói, É Que Põe O País Pra Funcionar
Enquanto A Politica Destrói Com Medo De Noiz Se Levanta
É Noiz, Que Sustenta O Estado, É Noiz O Povo Engando
Se Eu Te Acordar Tu Vai Ver, Que Tu Não É Inferior
Tu Não É Inferior (2x) Real Tu Tem Sangue De Rei
Pra Eles Isso É O Terror
Du alto do morro vejo a imensidão do mar
Onde gringo paga em dólar pra poder fotografar
É de lá que as esmeraldas tem, seu esconderijo
Lembra que o asfalto é operante positivo
Sendo assim olhar sincero e cabeça erguida
De melanina forte em sua grande maioria
Incrível, inadmissível, mais quererem tirar
Que tu sinta vergonha da herança milenar
Nítida, opressão, genocídio da população
Cínica Reação, Burguesia em expansão
Estúpida, intenção, Iludir nossa visão
Sádica, trágica é poder da televisão
Na vida dos meus irmãos, então minha sugestão
Sai do Facebook e corra pra ação
Pois um povo instruído é como uma granada
Em questão de segundos tá para tudo ou nada
Gigante pela própria natureza
E isso aqui ainda é nosso com todas suas riquezas
Acredite, levante a cabeça
Refrão
Se eu tenho peito e você tem se você tem então vem
Na quebrada o bicho pega e não tem boi para ninguém
Café com leite na padoca, mano mó história
Ninguém aqui é mais otário pra cair nessa lorota
O povo não tá mais naquela zona de conforto
Tá estudando, ralando, playboy seguro o troco
Quando você acordar não será mais usurpado
Vamos lá para a quebra do arame farpado
Ninguém aqui sobrevive de migalha
Com as migalhas levantamos as muralhas
Democracia é armada, armada, engatilhada
É a elite planejando a emboscada
Criminosa minoria invadindo seu ninho
Acorda não zé povinho, fica aí no seu mundinho
E na hora que começa a novela brasileira
Eles se preparam para nos exterminar
Nos silenciar para não atrapalhar
As manobras financeiras pra que possam ostentar
Mais somos fortes, bando de cachorros que mordem pode pá