A navalha no fraco
O cansaço do chato
E o medo de sempre querer mais
E onde a gente segura?
Pra não cair da altura?
E não deixar o seu sonho ser passado pra trás?
É fugir da trapaça
É quebrar a couraça
Que nos esconde de viver
É dar um chute no saco
E jogar tudo pro lado
Incinerar o que não te faz tão bem
Então, se diz não
Nos resta apenas sobreviver
Pra que? Por que?
Viver os mesmos finais iguais
E essa dor no meu peito
Não é mais desespero
Vamos quebrar a moldura
Pra roubar a pintura
E colocar outra imagem pra nos convencer
De que tudo na vida
Sempre tem uma saída
Maneira certa de se perder
É cair num abismo
E ter a mão de um amigo
Sempre pronto pra te socorrer
E essa dor no meu peito
Já não é desespero
É só vontade de ficar tão bem
E então, se diz não
Nos resta apenas sobreviver
Pra que? Por que?
Viver os mesmos finais iguais
E então, se diz não
Nos resta apenas sobreviver
Pra que? Por que?
Viver os mesmos finais iguais
E essa dor no meu peito
Não é mais desespero
É só vontade de te ver bem