Veja o fulgor
Ainda que o presente seja dor
E que o grito mais alto seja parte do silêncio
Que o grito mais alto seja parte do silêncio.
Tente não sangrar
Mesmo enquanto o tempo te consome
E tudo que possua seja em parte desespero
Tudo que possua seja em parte desespero.
Mas não se pode ser
Apenas a sombra do que se é
Eternamente.
Sentir-se em pedaços é
Uma forma de sentir
O gosto amargo de viver com os pés enterrados no
chão.
A outra aurora é
A chance de ressurgir
Não mover o mundo é deixar que ele te leve.
Não obstante tudo segue sem parar
A fome de querer sempre mais não cessa.