Aqui fora a água cai do céu e no relento
Te olho aí dentro, seu nome invento
Entre uma tela de trapos aparece seu corpo
Pousado entre as asas de um anjo torto
Não peço, implico para que desças daí de dentro
E faças desse pequeno instante um grande momento
Refrão:
No meu inventário coloquei seu nome, mas não sei nada do destino
Espero encontrar em ti amor de homem, sorriso de menino
Não troco o meu viver pra colecionar lembranças em vão
E não quero você como mais um na vitrine da minha coleção
Como um ser sem vida que não ama, mas coleciona paixões
Você se estampa e invoca curiosas sensações
Estou numa armadilha com uma coleção de medos
E num choro sem lágrimas, silencioso, desvendo seus segredos
Não peço, implico para que desças daí de dentro
E faças desse pequeno instante um grande momento
Refrão
No meu inventário coloquei seu nome, mas não sei nada do destino
Espero encontrar em ti amor de homem, sorriso de menino
Ainda há muito a aprender sobre armadilhas, vitrines e coleção
E muito a descobrir sobre seu respeitável poder de sedução