Andei procurando minha alegria
Passarinho contou que sabia
Onde dói meu coração
Me disse: menino olha a vida e sorria
O vento que assovia
Não se assusta com o trovão
Às vezes parece que a coisa empena
E o perfume da açucena vira cinza de carvão
Mas sou feito mato na beira do rio
Não me escondo ao desafio
Nem me entrego nunca não
Sou filha do mar e na maré mansa
Basta um riso uma esperança
Pra meu peito consertar
Sou filha do mar e na maré cheia
Tiro o barco da areia
Vou-me embora navegar