Quando Gonzaga chegava no exu
Naquela cadeira abraçava os amigos
Olhando o açude contava estórias
Do espelho das águas do Itamaragy
No espelho das águas do Itamaragy
O sol se deita em cada entardecer
E a lua derrama sua luz de prata
E o verde da mata em volta vem beber
Mulheres, latas, roupas e homens
Meninos, moleques e animais
A vida da minha cidade está toda ali
No espelho das águas do Itamaragy
Meu zamô deixa não, esse espelho se quebrar
Meu zamô deixa não, essa estória se acabar
Deixa não, cuida aí
Do espelho das águas do Itamaragy