(Refrão 1x)
Zumbi sem alma, sem coração.
Soldados são demônios no meio da multidão
Zumbi sem alma, sem coração.
Soldados são demônios no meio da escuridão
Alma penada que vaga no meio da madrugada
Como se fosse um vira-lata procurando o próprio dono
Perdido, revirando as lata de lixo
Vivendo só dos restos e tratado como um bicho, sou eu.
Rato dos esgoto num laboratório
Acompanhado da morte na terra de Ali babá
Sem lei jogado aos leões
Vivendo onde os sonhos são esquecidos também.
Onde a palavra esperança só fica nos livros
E lá cada grito dos neguin pra mim é uma vitória.
E eu não nasci pra não poder fazer história...
Eu sou o sorriso amarelado no meio da madrugada
O grito de guerra de cada quebrada
Eu sou o calafrio que se sente na calada
Eu sou aquele mendigo vagando na calçada
Catando papelão assobiando na estrada
Como um soldado sem bandeira e sem farda pronto pra guerra
Vaga sozin pelas quebra da favela.
(Refrão 1x)
Zumbi sem alma, sem coração.
Soldados são demônios no meio da multidão
Zumbi sem alma, sem coração.
Soldados são demônios no meio da escuridão
Eu nasci pra ser soldado estilo iraquiano
Com fúsil russo na mão pra matar qualquer frango
Filho do preconceito, ferida aberta
Ajoelhado com terço na mão, com fé na crença
Que anjos são demônios zombando do destino
São águias imortais da fantasia.
Onde o clarão de tantos sóis radia
Sentindo que o mundo te olha desconfiado
Tipo americano com medo de atentado.
(Refrão 1x)
Zumbi sem alma, sem coração.
Soldados são demônios no meio da multidão
Zumbi sem alma, sem coração.
Soldados são demônios no meio da escuridão