Olho calcanhares na rua
Passos que eu desconheço
No cruzamento me confronto umas ideias
E os sinais me autorizam a seguir
Dirijo prum caminho sem volta
Não paro em quase nenhum lugar
Abasteço o tanque e levo o futuro
Pelos sonhos que teimo em sonhar
Não se trata de quem eu era
E sim quem eu sou
Ventos balançam cartazes
De videntes que prometem trazer
De volta aos amores perdidos
Pra você
Eu me pego pensando no sentido
De ter posse sobre a alma de alguém
Por que a alma é a coisa mais livre
Ou deveria ser
Não se trata de não ter medo
Só entender
E fomos feitos por quem quer que seja
Pra espalhar só amor e paixão
Somos metamorfose
Frutos da criação
Não é possível que não exista
Depois da morte outra encarnação
Por que a vida é tão boa
Pra viver tudo só de uma vez
Tudo só de uma vez
Tudo só de uma vez
Não se trata de quem eu era