Minha vizinha, passando necessidade
Juntou as suas trouxinhas e veio morar comigo
Veio dizendo que estava desempregada,
Que estava passando fome e precisava de um abrigo
Com muita pena eu cedi a minha casa,
Como ela fizesse parte há muito tempo da minha vida
E lhe pedi que limpasse a sua parte
E também que cada um cozinhasse sua comida
Mas uma coisa eu fui notando de errado,
O que eu tinha cozinhado eu não comia e sumia
Eu muito bobo não desconfiava nada,
Não sabia que a danada que comia era a vizinha
Até que um dia eu lhe peguei com a mão na massa
E ela olhou-me com uma cara de que nada aconteceu
Eu muito bravo tomei a comida dela
E falei que nessa casa tudo que eu cozinho é meu
Se eu cozinho é meu
Se eu cozinho é meu
Se eu cozinho é meu
Aqui dentro dessa casa tudo que eu cozinho é meu
Se eu cozinho é meu
Se eu cozinho é meu
Se eu cozinho é meu
Solta logo esse prato porque aquele que é o seu