Vejo o sol que se põe ao nascer da vida.
Na cidade que ressurge um beco sem saída.
Vejo um trem de passagem e sigo com ele.
À toda velocidade, eu não me enxergo mais.
O que restou da esperança?
Uma lembrança, um tempo bom que já não volta atrás...
Meu peito clama por vingança.
Quero ficar em paz, batalhas nunca mais!
Passos lentos na cidade não me prendem mais.
Esqueço o freio e piso fundo sem me preocupar.
Vem à tona um sentimento que sugere paz.
Eu sigo em alta, eu sigo em frente mais e mais.
Eu vejo o sol...
Um beco sem saída.
Alta velocidade, eu não me enxergo mais.