O ódio, agindo acima da razão,
Eu não posso mais ignorar que tudo hoje aponta ao fim,
Amor e morte, se diferenças se esclarecem na sorte,
Se alguém aqui se dispôs a pensar, talvez alguém tenha medo de arriscar,
Ao submundo a vida que não passa no filme,
Em que pessoas se rastejam no chão, e disputam no lixo a refeição,
Se esquivam do crime e da lei, são perseguidos por polícia e ladrão,
Acima da ordem, que ordem? Do progresso o regresso e a desordem,
E quem pediu pra não nascer aqui? E se preferiu não estar ali?
É preciso muito mais que palavras, se esquivar do preconceito, do conceitos de balas,
Respeito, direitos humanos por inteiro, cotados ao valor do dinheiro,
Aquele moleque se dispunha a crescer e mudar, agora roda o tambor e Pá! Pá! Pá!
Mas ser forte pra recomeçar, de onde está, mas ele não está mais lá,
Mas se agora, se é tarde demais pra recomeçar e agora não está mais lá,
Dessa vez vai ser diferente, vou seguir até encontrar o tom,
Poucas palavras e atitudes em si, coragem pra encarar a verdade,
Se ele roda o tambor e o mundo gira em torno de si, fora de si,
Cansado de tapinha nas costas, sua maior proposta, não ver seu povo morrer,
Democráticos meios de eleição, ditatórios massacres a população,
Respeito, direitos humanos por inteiro, cotados ao valor do dinheiro,
Acima da lei e da ordem, que ordem? Do progresso o regresso e a desordem,
Ele buscou, lutou, procurou, foi atrás, e agora não está mais lá,
Mas ser forte pra recomeçar, de onde está, mas ele não está mais lá,
Mas se agora, se é tarde demais pra recomeçar e agora não está mais lá.
by hc sevenfold