Em Marapani quando a lua se levanta,
traz junto com ela o suor da multidão.
Em lampidão,
ressoa forte o pé que levantando o pó do chão,
põe no meu coração o carimbó.
(Refrão)
E eu tão só, morena, e eu tão só
tomara que tu me venhas
num canto de carimbó. (BIS)
Vi tuas náguas voando pelo céu,
rasguei, morena, meu sonho de papel,
de sermos como linha e carretel,
girando como gira o carrossel.
(Refrão)
E eu tão só, morena, e eu tã só
tomara que tu me venhas
num canto de carimbó. (BIS)