Certo dia, o Zé da Ralé
Resolveu ser bacana
Mesmo a pé chegou bem rapidinho em copacabana
Camisa xadrez, em seu corpo há um mês
Calça pescando e mal remendada
E o pisa estava sem graxa
E com a sola furada
Resolveu paquerar uma granfina
Encostada no muro
Nem se quer lhe passou pela cuca
Que estava duro
De saída veio tu se manca,
Se enxerga, etc e tal
E de quebra levou um direto
No meio frontal
Caiu, ficou estirado no meio da lona
Quem nasce pra dividir na vida
Nunca soma
Aqui vai um velho conselho
Para o Zé da Ralé
O jeito é se conformar
Com o que na vida é