Blackjack, Blackjack
Blackjack, Blackjack
Blackjack, Blackjack
Blackjack, Blackjack
[J Black]
Passo por passo no campo minado
O resultado é triste se pisar errado
O peso dos ombros pisa na retina
Luz que ilumina cega o ponto fraco
No pedal contra o vento com o tempo nublado
Não me contento só na medalha de bronze
Conheço a sombra escondia nos olhos
Que pelas costas me ataca na facada
Mal vira mecânico na mente vazia
Quem trilha mentira triplica o tropeço
Suplicam confiança, mas respeito
Vale o dobro independente do endereço
Mundo escuro igual mão de onze
Planos acampados
Onde bafo de onça caça
Traira só descansa se te ver parado
Calcanhar blindado não trinca na fala
[11 e J Black]
Desce a esfera desferidos dracos
Recreio sem férias receio dos fracos
Sai da atmosfera seja antes grato
Não leve os talheres tem rango no prato
Próspera miséria vésperas de ingrato
Zoião de tandera no morrão é mato
Se moscar já era cai pro ultimato
O ciclo se enterra no manto do asfalto
[11]
Terreno de terra com a roupa rasgada
Canela cinzenta de alma lavada
No céu capucheta, cortante na lata
Quebramo as coleira só cão vira lata
A rua sujeita, menor é suspeito
Os homi é sujeira aplica preconceito
Ninguém te aceita, valor no respeito
Mundão muita treta mastiga conceito
Queira ou não queira só quero o que é meu
Holofote clareia quem não vem do breu
Deus tá no peito, fiel coração
Sã consciência consiste expansão
Mansão solitária abriga no barraco
Intensão solidária origem de quebrada
Pulamo as catracas, invadimo o vagão
Próxima estação, outra dimensão
Blackjack, Blackjack
Blackjack, Blackjack
Blackjack, Blackjack
Blackjack, Blackjack