Sonata da Desesperanca
Victor Chicri / Ivan Fernandes
Deixa, é assim mesmo
Não adianta amar nem sentir saudades
Tempo, distância, luz
Não adianta chorar nem gritar de tarde
Foi um rio que passou e foi embora
Um vento que esfriou um verão que secou
Uma noite amanheceu, já ninguém dorme mais agora
E se a cigarras cantam
Então não ha mais nada a dizer
E se a lua é cheia
Então não há mais nada a fazer
E se o amor é a resposta que se espera
Dos gritos que se calam em todos os invernos
Desencane, e se contente no colo de alguém
às vezes passa a vida e essa resposta não vem
Passa a vida, resposta não vem