Dama, oh dama despe em seu corpo
Roupão de gueixa, luz de abajur
Flerte nos olhos embaraço de cama
Pele de virgem, marfim, porcelana
No café amargo, melaço de cana
Lambuza sua boca agridoce sabor
Quiçá os espelhos reflitam seu rosto
Na pura beleza da boca lilás
Álibi pro seu fulgor trata-se de amor
Lá vem a dama, a dama
A dama
Faz do seu jeito inala-me em poucas horas
Que eu sou uma borboleta a perecer de manhã, de manhã