Se boto armada num taio
Por baixo do tirador
Serro na chincha do baio
E abano pra o julgador
Meu laço velho comprido
Que está sempre comigo
Laçando pelos rodeios
Saindo bem sucedido
Meu laço conta história
Na voz desse cantador
Pois sou um homem do campo
Por oficio laçador
Meu laço conta história
Na voz desse cantador
Pois sou um homem do campo
Milonga de um laçador
Se abro bem meu cavalo
Sem medo de rodar
Pois sou tradicionalista
E meu oficio é laçar
Quando a reis sai do brete
Meu cavalo dá um pulo
Ergo meus oito metros
E num upa já seguro
Gasto meu velho braço
Boleando um doze braças
Pois com um laço na mão
Não há o que eu não faça
Boto o laço na forquilha
Dou um grito ao gancheiro
- tira o laço paisano
Que o brasino e ligeiro
Meu laço conta história
Na voz desse cantador
Pois sou um homem do campo
Por oficio laçador
Meu laço conta história
Na voz desse cantador
Pois sou um homem do campo
Milonga de um laçador
Meu laço conta história
Na voz desse cantador
E é o Sinuelo Campeiro
Em Milonga de um Laçador