Eu que te vi engatinhar
Bêbada, cambalear
Aprendendo a andar
Não posso deixar você pular
Se for se jogar espera para segurar
Também pulei quantas vezes sem paraquedas
Quantas vezes não errei, fiz uma pá de merda
Quem não fez? Que atire a primeira pedra!
Não consulte a psicologia que só alivia e não retira a dor
Não há profecia, o papo não é com a igreja
O papo é com o Senhor!
Te trouxe uma poesia, um pouco de cor
pro seu dia sem cor
Se existe uma terapia, uma droga que vicia
A melhor companhia é o amor
[refrão]
Somos tão jovens, tão adolescentes
Será que a culpa é nossa ou dos nossos parentes?
Somos tão jovens, tão adolescentes
Será que a culpa é nossa ou dos nossos parentes?
Não tenha medo da chuva, o céu também sente saudade
Olha pro céu, renuncia esse réu
A vida é liberdade!
Sai dessas grades que o mundo criou
Pássaro lembra do vôo
Me dá sua mão
Esse som é a fiança
Que a esperança pagou
Levanta a cabeça, seus sonhos te esperam
Os deuses te veneram sem medo
Você é o grande motivo, dos pássaros cantarem mais cedo
Sei que guarda segredos e tem verdadeiras razões
O mundo anda tão complicado
esses vampiros sugando emoções
Precisamos sair, sim, sentir nossa própria presença
Ouve o silêncio, ás vezes o vazio compensa
Já que nos enchem de doenças
com seus canais de televisões
Fábricas de cemitérios levam a sério matar sem caixões
Me resta o barulho das ondas
O cheiro que a chuva traz
Sentir a carícia do vento que há tanto tempo não faz
Vamos fugir de nós mesmos já que aqui não temos paz
Vozes que escutei, monstros que criei
Esses demônios de nunca mais
[refrão]
Somos tão jovens, tão adolescentes
Será que a culpa é nossa ou dos nossos parentes?
Somos tão jovens, tão adolescentes
Será que a culpa é nossa ou dos nossos parentes?