Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
É o som das olindas, dê as boas vindas
Hoje meu som vinga, e os reais permanecem
Forte amor. Me chama pro coque
Não me chama pro shopping
Um drop tudo resolve
Paraíso das vitrines do shopping, tá embaçado
Eles dão obrigado por obrigação e os sorrisos lá são forçados
Onde o beijo é de mentirinha e cultivam flores de plástico
Onde a poluição sonora aflora meu sorriso sarcástico
Eu corro mais que forrest gump
Pra não aceitar um trabalho odiado
Não quero ser bem sucedido me sentindo um fracassado!
Repentistas e emboladores não querem mais embolar
Só querem ser rapstar, pagando de gangsta
Cotidiano cenico, versos mais amolados do que cerol
Anemico, o povo ainda quer casa aqui na cidade do farol
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama agora (me chama)
Que eu chego na hora
Não ignora, nossa escola é contra regras impostas
Na tv só passa bosta
Shopping mega promoção
Tela plana explana o coque pela televisão
Vejo noção pra fazer verso, difícil segui-los
Onde equilíbrio é testado por um salário mínimo
No mínimo saneamento, quero casa de cimento
Fazer rebelião pra não cair no esquecimento
Deixaram meu povo esquecido, do viaduto parece normal
Pantanal tem as casas de taipa
Mesma roupa do outro natal
Julgaram meu irmão pelo traje
Dentro do shopping levar uma geral
Meu direito não vai ser banido, se é lá fora tu leva um pau!
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping
Me chama pro coque mas não me chama pro shopping