Quis Deus por sua vontade
E o meu destino também
E eu tive essa felicidade
De nascer em Santarém
E assim com tal devoção
Tão grande amor lhe ganhei
Que alma, sangue, e coração
Tudo o que tenho lhe dei
Santarém, coração do Ribatejo
Debruçado sobre o Tejo
Onde os prados vão beber
Santarém, velhinha de dois mil anos
Que os olhos ribatejanos
Nunca se cansam de ver
Santarém mal nasce o dia
É toda ela esplendôr
Uma estranha sinfonia
De sol, de luz, e de cor
E se rezas porque és crente
Reza ao castelo também
Porque tens na tua frente
O altar de Santarém
Santarém, coração do Ribatejo
Debruçado sobre o Tejo
Onde os prados vão beber
Santarém, velhinha de dois mil anos
Que os olhos ribatejanos
Nunca se cansam de ver