Tão assustado feito passarinho
Quando deixa o ninho ou torna a pousar
Ou retirado feito quilombola
Sem vila nem viola pra se integrar
Flor em botão cercada de espinho
Sem querer se abrir pra não despetalar
Assim um coração sozinho sem vizinho
Com medo de se apaixonar
Mas quando a gente ama, é bicho satisfeito
Sem nó sem cabresto pra lhe segurar
É luz do sol que nasce todo dia
E brilha o dia todo sem se apagar
É mato verde é vento ventania
É tanta poesia é tudo céu e mar
É alegria que dos olhos salta
Auto-estima alta é música no ar
Mas quando a gente ama, é bicho satisfeito
Sem nó sem cabresto pra lhe segurar
É luz do sol que nasce todo dia
E brilha o dia todo sem se apagar
É mato verde é vento ventania
É tanta poesia é tudo céu e mar
É alegria que dos olhos salta
Auto-estima alta é música no ar