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Passo-me com gajas, passo-me com gajas
Eu quero viver no meio delas sempre assim
Passo-me com gajas, passo-me com gajas
Sai uma resma delas só p'ra mim
Bonitas ou feiosas
Catitas ou dengosas
Magrinhas, rechonchudas
Risonhas ou trombudas
Falidas, avastadas
Discretas ou danadas
Quando as vejo passar
Até me falta o ar
Só me resta mesmo
É gritar
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Quando eu falecer
Uma múmia quero ser
Envolta em lingerie
Rendas, ligas, sedas, lãs
Uns enormes sutiãs
Que me lembre de ti
E a forte convicção
Que o teu nobre coração
Será o meu panteão
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