Leitura: adeus meus sonhos de Alvaréz de Azevedo
Poemas tortos de poetas mortos
Não me fazem mais sorrir
Na na naa não
Na na naa não
Não me fazem mais sorrir
Acendo meu último cigarro
Pra poder sorrir
Para poder
Para poder
Para poder sorrir
Quero esquecer da fatura desse mês
Mas não é bem assim
Na na naa não
Na na naa não
Não é bem assim
Esqueço novembro
Mas coisas boas eu me lembro
Para poder fluir
Para poder
Para poder
Para poder conseguir fluir
Só tenho a agradecer por não me perder
E ao meu bom anjo
Que zela por mim
E no fim
E no fim
Te agradeço
Meu bom anjo
Que zela por mim
E meu fim
E meu fim
É tão triste
Quanto poemas góticos
De uma era vitoriana, esquecida
Poemas tortos de poetas mortos
Não me fazem mais sorrir