Eu penso enquanto os outros dançam
Então consigo saber porque
A fome e a miséria
Se fazem por merecer
Todos lutam pela sua cor
Mas têm os mesmos preconceitos
Perdidos estão tão cegos
Já não enxergam os seus defeitos
Eu olho pra tantas pessoas
Não consigo enxergar ninguém
Estão presas nos seus labirintos
Espelhos que elas mesmas constróem (refrão)
No suor e nos seus gemidos
Eles perseguem, são perseguidos
Na sua luta sem sentido
Eles enxergam o seu castigo
(refrão)