Eu sou
Dono do caminho que vou
Desse labirinto in my soul
Agradeço a minha dor
Que me ensinou a resistir com sapiência
Ninguém sente a minha dor, pudor, dó
Se guarde pro domínio do rancor, ó
Manhãs mais quentes, dias mais curto, extinção
Raça humana sobrevive a cada surto
Nó na garganta, coração partido inflama
Clama por cura, a involução te joga de volta na cama
Dama de preto nem se tem o trabalho de buscar
Sem sorte
No baralho da cobiça só existe a carta morte
Sem vida própria
Vivencia a vida do próximo
Ama uns aos outros? não! mais ama os mesmos ódios
A vaidade tem uma cilada a cada pódio
Entendo
Que a soberba meteu uma bala na cara do lennon
Só amor era solução
Mais poucos tem sentimentos
Bom samaritano e seus dons
Padeceram pelos ferimentos
Momentos sem emoção, sem noção de tempo e espaço
O mundo ensinou a rir e escondeu a dor do palhaço
Eu sou
Dono do caminho que vou
Desse labirinto in my soul
Agradeço a minha dor
Que me ensinou a resistir com sapiência
Sente a frieza
Gelo que no peito arde
Sente o peso
Sonhou demais, despertou tarde
Sente na pele
Quando é a verdade que bate
Sente a vida
Quando sem saída é xeque mate
Mate um leão por dia faça as hienas sorrir
Sem vilão heróis são tipo adelle
Rolling in the deep
O melhor vem do pior o bom vem do ruim, sempre
Armadilha, da solidão
Uma ilusão quando o olho brilha
Entre a virtude compaixão e que sobreviveu
Quantos não vivem sem o "antes ele do que eu"
É dor, solidão, rancor, desamor, sofrimento
É orgulho, desatenção, coração quebrado ao relento
São palavras apenas palavras jogadas ao vento
É desprezo
Sentimento a verso, veneno de seus dezembros
Exemplos de vitórias, glórias, histórias mais de cem
Me saco ao fim do poço, ouço meu nome?
Não! vejo ninguém