Na minha vida de caminhoneiro, peão
Aproveitei todos os dias da semana
Principalmente o domingo
É uma vida cansativa, perigosa
Mas quem é que não gosta
Da vida com emoção
Sou fera no volante, não sou ignorante
Nem ando na contra mão
Um louco na estrada
Não temia a nada
Mas capotei, meu coração
Naquele dia na churrascaria
Tinha cerveja e alegria
Mulher lá chovia
Lá no cantinho eu via
Quem sempre aparecia
Nos sonhos que eu tinha
Para, para, para tudo
Tudo, tudo pode parar
Para, para, para tudo
Tudo, tudo pode parar
É o sonho que sonhei
A mulher que desejei
Adeus a solidão
É o sonho que sonhei
A mulher que desejei
Adeus a solidão
Nas curvas do seu corpo capotei, o meu coração
Más capotei, o meu coração