No domingo no campo da gávea é día de jogo e um olheiro foi ver.
Quebra-osso clube de regatas contra o frente rubra do cine abc.
O juiz foi escolhido na hora. no mando de campo,
Quebra que ganhou.
O gramado tinha uma baixada e sabiam,
É mole, só lançar que é gol.
Dado o apito inicial, o povo se chegou
e o olheiro gritou: "toca aqui.
sou o bráulio, zagueiro do américa, amigo do edu e didi."
Quando a turma entendeu, o negócio engrossou
e o campinho se modificou.
Ficou como o maraca lotado e o time da casa que se superou.
No afan de atacar, a defesa dormiu e do nada o contra surgiu.
Lançamento em profundidade. o goleiro, sozinho, a bola nem viu.
Um a zero. e agora a torcida do time da casa já fora de si.
Dava aquele incentivo danado. se perder o jogo, não saio daqui.
Mas começou segundão e a baixada
virou contra o quebra, que desesperou.
Contra-ataque outra vez, morro abaixo.
defesa e atacante. outro gol.
Mas o goleiro fugiu, uma lata voou, o juiz apitou o final.
E o bráulio, coitado, acusado de ser o culpado,
acabou no hospital.
O juiz foi pro mato, que cara-de-pau.
O goleiro cubano foi preso ilegal.
Foi porrada e risada, vagabundo é mau.
E no outro domingo ainda tem a final.