E fim está a mortalha da minha alegria
Que o estado que me encontro
Gerencia as forças do ruim
Mas não se matem agora
Os deuses guardam o riso e toda a glória pro final
Afinal todo crepúsculo é um inicio da aurora ideal
E tenho sempre feito algo ao progresso do comum
Entre sorrisos e galhofas eu acabo em solidão
Mas não me mato agora
A vida que inicio me ensina a ser o sal
Da salada que comemos
Contra a mediocridade atual
A arte que fazemos é o anuncio do sistema cabal
O novo contra o velho
Canudos contra a capital
O mundo evoluído sem cercas no teu quintal
Despreze a liberdade estilhaçada e construa a integral
"A história tem suas próprias leis, nós entendemos e esperamos assim como a mãe espera um filho ser gerado, o homem espera o momento certo de libertar-se"
A história nunca erra sobre hipótese alguma
Que seja seu caminho curto, longo, linear ou espiral
A elevação virá
Todos que caminham sobre a terra verão
Que os poetas morrem, mas as profecias não...