Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar
Sou da paz, ôh, rapaz, mas eu sei guerrear
Então não mete bronca, se venta daí, também venta de cá
Sua fama e cartaz não vão me intimidar
Porque eu sou chama, sou brasa
Não brinca com fogo, tu vai se queimar
Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar
Ouça bem, ôh, rapaz, o que eu vou te falar
Se tem teto de vidro, não ataca o inimigo
Ele vai revidar
Se você esqueceu, não me custa lembrar
O seu direito começa no instante seguinte
Que o meu terminar
Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar
Não deseje o que é meu, tente o seu conquistar
Guarde bem meu conselho, só coloque a mão
Onde o braço alcançar
O que a vida me deu, só Deus pode tirar
Porque eu sou reza forte, já briguei com a morte
Já espantei o azar
Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar