Estou sempre de prontidão
Sou a Uti do seu coração
Qualquer tempestade
Eu lhe sirvo de abrigo
Se é problema seu
A solução é comigo
Te livro do que não presta
E te protejo do perigo
Por você eu mato e morro
Eu arranjo inimigo
Vou botar na minha porta
Em forma de aviso
Mexeu com ela mexeu comigo
Não tenho satisfação
A dar pra seu ninguém
Sou dono do meu nariz
Ninguém me diz o que fazer
Desde sempre, ainda no ventre
Ventre livre da minha mãe
Cala a boca já morreu
Em minha boca quem manda sou eu
Eu quem, anjo bom, anjo do bem
Candango eu nunca fui
Eu sou baiano
E nos meus planos ta a sua redenção
É a questão de honra
De natureza humana