Mas pra quê tanto pesar
Se daqui não levo nada
E se for para pesar
Que seja a minha consciência
Por buscar o que se desfaz
Por me tornar tão incapaz
Eu não sei admitir
Mas devo confessar
Se não me prendo ao mais profundo
Me esqueço de sonhar
Achar nos encontros as dádivas de ser
Desvendar nos desencontros as mágoas de querer
Avaliar nos reencontros razões para se fazer
Mesmo que na vida, possa não caber