Frevo mulher
Zé Ramalho
Sai, sai, sai, vai
Oh, oh, oh
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão
Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toque
E o medo da solidão
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor
Meu amor, meu amor (sai do chão)
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um, por um por, um
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
De fé, de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão
Gemeram entre cabeças
Na ponta do esporão
A folha do não-me-toque
E o medo da solidão
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor
Meu amor, meu amor (simbora São Paulo)
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
Por um, por um, por um
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
Tchau, tchau, tchau simbora
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
(Sai)
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô