(refrão)
Minha gente acredita, pois não é mentira não, escovei os dentes da onça, fiz a barba do leão,
Puz galinha pra chocar, tirou o gato e leitão, plantei um litro de leite, nasceu sete requeijão
(bis) ou, ou, ou, ou, ou, ou.
Quatro pessoas deficientes a noite!
No cemitério, uma estrada assombrada, neste perigo mistério, o cego está vendo coisa!
E o careca arrepiou!
A zoeira que fazia, até o surdo escutou! e coisa pra dá risada, pra ninguém mais esquecer!
O sem perna convidou para os quatros juntos correr! ou, ou, ou, ou, ou, ou.
Vi a volta dos que não foram, vi poeira em alto mar, conheci tatú voando e gaviões se
Encovar. eu tenho um rolo de fumo que comprei pra mim pescar.
Joguei o fumo na água só pra ver o que vai dar
Vi até peixe saindo pra fora pra espirrar. no mato vi o peixe boi saindo pra pastar.
Ou, ou, ou, ou, ou, ou.
Vi o negrão da arapuca pilotando um canguru
No posto vi alguém lanchando espuma como óleo díesel, com quisuque de urubu.
Vi o boi lá no açougue chorando as suas mágoas
João de barro na cohab!
Dentadura desdentada, incêndio na caixa d'água! ou, ou, ou, ou, ou, ou
(repete refrão)