As dores do mundo que geram feridas, que pedem partidas que marcam com dor
As praças e esquinas que amontoam vidas, sem rumo e nem paz
Um norte se sorte, com sopros de morte, lançados ao chão
A dor repartida assolam mil vidas, deixando só resto de mortes em vão
E na praças displicentes as prostitutas descontentes, querem simplesmente paz
Os malucos e dementes, esperam só que a gente ouçam um pouco da sua dor
E o velho moribundo espera pouco do mundo, só abraço e compreensão
Os meninos inocentes, não queriam simplesmente toda essa solidão
Mas o amor ficou ilhado, esta preso e estancado na prisão do desamor
E a única vertente, que se pode ver latente e o abandono e o descaso
Quero ainda que a esperança, solte um pouco de fragrância, deste amor que se perder
Pois eu creio no futuro, ainda que não esteja maduro pode vingar sua flor
Se o homem aprendesse a crer no amor
Se o homem tivesse fé
Se o homem cresse no amor
Se o homem cresse no amor
Composição: João Bosco Tavares / adriano Abreu