Canta!
A mocidade me encanta,
Me leva...a navegar nesse mistério,
Repousa...a água infinita,
E faz...do grande rio o meu mar.
Ao longe as canoas me abandonam,
Tupã, seus filhos emanam,
Novas terras desbravar!
O infinito do azul nos guiou no espelho d'água,
O amor celestial fez 'tupi' admirar,
Aportor em terra estranha, onde oca era de pedra,
Velho pagé teve de se adaptar / (e a magia a despertar).
A arte da mata contagiou,
Com colares no pescoço, salve a alma navegante,
A união celebrada, toda essa gente pintada, sem as vestes são iguais...
Celebraremos um rito, pra unir toda essa tribo:
Batucada e rituais!
Dança essa gente matreira,
Salve (sua) a alma guerreira,
Dia e noite sem parar!
O vermelho do urucum representa o amor,
Pajelança se espalhou, nessa festa multicor,
Guaraci ainda baila, com jaci a me inspirar;
A lenda dessa tribo contar,
Imaginação
Inspirando a invenção... do tudo novo,
A mocidade, vai nos mostrar:
Pindorama cruzou o mar!