A razão nos manda obedecer
Mas de cor não sei dizer, regras pra amar que dita?
E se a natureza conspirou, com sinais de amor
Quem tem juizo, entende e acredita.
Deixando o vento soprar, ve-sê as chuvas de verão
Maré, tráz pro segredos a verdade
Pra quem quer perceber
Se já levou rasteira
Leva a sério e da discrença não sente saudade
Se é mais fácil dizer que tudo é coincidência
Se perde a inocência pra maldade
Se por causa da idade não se tem fantasia
E se crer na magia,
Volta-se a ser criança pra sonhar
Deixa as águas passadas mas, se existem topadas
Nas nossas caminhadas
É pra não esquecer
De pedir pra uma estrela cadente realize os desejos
da gente
Bater palama para o sol poente ao fim da tarde
Veste branco pro ano que vem
Pois as supertições quem não tem?
Não importa se axé ou amém
É misticidade