Eu cantava tantas serenatas
Ao luar de prata porque a amava
Numa noite fiquei à espera
Porque a janela fechada estava
Em soluços eu calei meu canto
Percebendo em prantos uma luz acesa
Com você eu sei que havia alguém
E trocavam tanto amor também
Que o seresteiro chorou de tristeza
Janela fechada
É triste você me maltrata
Adeus minha amada
É a última serenata
Hoje eu passo por aquela rua
Em noites de lua eu quero lembrar
Mas calou-se o meu violão
E o meu coração calado está
Infeliz sempre soluçando
De fora sonhando aqui eu estou
Meu cantar agora está morto
Mas eu venho mesmo que ame outro
Pois a janela pra mim se fechou
Janela fechada
É triste você me maltrata
Adeus minha amada
É a última serenata
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)