(Terra a vista!)
Terra a vista, de Portugal ao Brasil
Brilha a cora, que no índio reluziu
Da oca o cacique chama, toda a tribo pra sambar
Lá no meio da floresta o pajé com as ervas vai curar
Dos porões do tumbeiro, veio o preto a miscigenar
O sangue forte do negro... Axé!
A escravidão celebração, os rituais
Oi, firma o ponto na gira dos Orixás
Na descida da ladeira, tem capoeira
Na batida do atabaque a ginga levanta poeira
Os poetas enaltecem teu corpo a sambar
A música em sua beleza, vai te emocionar
Retratos da passarela, mulher do meu coração
Mulata tipo exportação
Mistura perfeita, da cor do pecado
A Ciclovia vem trazer o seu recado
Oh! Negra mulher, és inspiração
Tu és herança desse chão!