Passa numa tela de vidro
E são ruas marcadas
De curvas, de sombras
Que nascem com o sol
Embalando a viagem
Passam estudantes de cera
Com mochilas de sonhos
Em cores de vida
Num céu de balões
E eu aqui
De costas pro mundo
Sem crença, sem livros, sem saber
E eu aqui
Teu sangue vibrando
Correndo em mangueiras pra viver
E eu aqui
Ouvindo que os meus cabelos são bonitos