Induzido pra viver se matar quem sustenta
Sem plano de vida sistema mata aos quarenta
Perdidos em razões política existencial
Vestido de bem feitor sorriso esconde o mal
Pais do carnaval jogado miséria traça
Formando criança só pra quebrar vidraça
Rotina brasileira escravidão pais comum
Onde o sistema é o proprio crime artigo 171
Quantos saiu daqui trepado pra encontrar a morte
Enquandrando as patricia dentro dos ecosport
Com fotinho no face varios loko nada nú
Viro credencial nos engate do samu
Com balinha e curtição juventude decadente
Lsd e pirulito pra não bater os dente
O tempo passa né tio tá na hora de acorda
Aqui não tem supermam ninguém vai te salvar
O peso da carnificina arrancando seu coro
Na sala da cirurgia a alma tampa teu choro
Alguns não aguentou não suportou a pressão
Da tentação em consumo na televisão
Que engana os pobre desde da época gazeta
Distribuindo pra favela fuzil e escopeta
Campanha contra o alcoolismo que distribui cerveja
Ilusão igual pastor adestrando fiel na igreja
O sistema te quer armado entupindo na guerra
Me diz quantos playboy lotou os campo de terra
Ganância é perdição consome todo ser
Plantando homens na terra pra semear poder
Cria um monstro fora do horror do hapy hari
Aqui tem sangue de inocente nas taça de campari
Não é que eu sou pessimista que a letra é violenta
É leve comparada do que o datena te apresenta
Pm que mata pobre medalha de bravura
Enquanto ainda sonho com abolição escravatura
Nação que se desvia dos tempo ditadura
Que escraviza boliviano em maquina de costura
Corta beneficio humano dentro da viatura
E quem vive no córrego a tv gera censura
Preconceito é doença sem psiquiatria
Sem direito de tratamento de choque na anestia
Apresentamo risco por anda sujo e de chinelo
E o empresário que escraviza pra construir castelo
Porque aos olhos do sistema nois reunido é gangue
Pra cobrir festa de rico sustentado a sangue
Brasil onde os rico e os pobre só sonha
Quantas criança morreu pelo um cigarro de maconha
Todo mundo contente pede mais pede biz
Quantos pais foi esquartejado pra uns entupir o nariz
É difícil né tio, cê não tinha pensado
Põe na tela do faustão quem ta sendo escravizado
50 Mil morrem no pais da carne crua
O holocausto brasileiro o pesadelo continua
Lucidos loucos em trajeto a babilônia
Almas ainda vagam do hospicio colonia
História marcada a sangue anos de escravidão
Criança e cranio aberto o crime em nome da razão
Depósito humano corpos jogado no chão
Fábrica do terro humano sem refeição
Motins digitais da pura alienação
Aqui sentença de morte é resultado da eleição
Bate o número confere é fácil de aprender
Pela cara do assassino quantos de nois vai morrer
Tão insano em meio ao cães até minguele assusta
Nossa carne fora da pele pro governo quanto custa
Paraíso mata 60 mil século 20
Servindo carne de pobre pro rico como requinte
Patrocínio mundial pro globo faz chacina
Sonhando em vender meu corpo em facul de medicina
Demagógicos mortos em ambito irracional
Pro governa é a descarga da limpeza social
Aos loucos da miséria na terra dos impotentes
Camisa de força segura o corpo
mas nunca prendeu a mente
Reencarnação dos corpo em capitania
Minha revolta não apaga nem com monotonia
Revolta da tortura trás da ducha escocesa
Patrimônio público falta comida na mesa
Loucutal vem sim apenas relator do inferno
Bem vindo ao brasil novo hospicio moderno
Colonia candelária sangue puro racuin
Carandiru foi glória pros modelo de cetim
O patria amada idolatrada suando seus tamborim
Meu medo é que o holocausto aqui nunca chegue ao fim
Esse é o espetáculo bem vindo ao sanatório
Onde conhecimento é arma e luta é obrigatório