Eu andei sem destino perdi a razão
Na estrada da vida eu fui na contra mão
Mergulhei de cabeça no abismo sem fim
Loucura e tristeza eram partes de mim
No terrível espinho do pecado eu pisei
A ponte entre a vida e a morte eu cruzei
Do outro lado eu vi meus pedaços no chão
Minha alma vagava na escuridão
Das garras da morte o Senhor me arrancou
Me fez ver a verdade que eu nunca quis ver
Acordei de um pesadelo e voltei a viver
Eu hoje estou bem mas já estive mal
Sou dia de sol mas já fui temporal
Fui barco a deriva, fui noite sem lua, verão sem calor
Hoje eu sou verdade mas já fui engano
Já fui fonte seca hoje sou oceano
Alma ferida coração quebrado Jesus consertou.
(Uma contribuição do amigo Thiago Chagas)