Meu mundo doentio
Sigo um coração vadio
Que se acaba sofrendo, gemendo, morrendo de amor
Sou um louco condenado a sofrer para sempre
Pobre sonhador que sonha tão alto
Mas não consegue manter os seus pés sobre o chão
Ah... Depois que o poeta avistou a rosa despida
Logo perdeu o seu juízo
E logo perdeu o seu juízo
É a vida a mudar
É o mundo a girar
É a lapa
É a lapa
É a lapa
É a lapa
Todas as noites que eu passava
E mesmo se não passasse
Lá ele estava quem passava e o via na calçada
Não sabia o que ele sentia
O que ele guardava dentro do coração
Não sabiam se ele tinha amor, se já se apaixonou
Não sabiam
Era um louco bêbado, paranoico
Dizia coisas desconexas
E nada tinha haver com nada
Nada mais rimava na sua miserável vida de indigente
Não sabia nem se era gente, pois não parecia
Nem sabia se algum dia poderia chegar a ser
É a vida a mudar
É o mundo a girar
É a lapa
É a lapa
É a lapa
É a lapa